Autor: Renan G Furlan, Juliano F Martins, Juciléia I Santos, Pedro Luis CA ALves
Data: Outubro de 2016
Palavras-chave: Daucus carota; herbicida; carry-over.
Atrazine é um herbicida recomendado para a cultura do milho, porém há poucas informações sobre seu efeito residual em hortaliças que eventualmente poderão ser cultivadas em sucessão. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a simulação do residual de subdoses de atrazine no substrato sobre o desenvolvimento e produção de cenoura 'Brasília'. Os tratamentos constituíram-se de oito doses decrescentes de atrazine (250, 25,0, 2,5, 0,25, 0,025, 0,0025, 0,00025 e 0 g i.a./ha) partindo da concentração de 1/10 da dose recomendada comercialmente para a cultura do milho doce (2500 g i.a./ha). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro repetições. As unidades experimentais foram constituídas de vasos de plástico com capacidade de 20 L. As plantas de cenoura foram avaliadas quanto à porcentagem e índice de velocidade de emergência (aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação), taxa de mortalidade, perímetro e comprimento de raiz, massa fresca de raiz e massa seca de parte aérea aos 29 e 90 dias após a aplicação (DAA). Concluiu-se que residual de até 250 g i.a/ha de atrazine pode causar redução na biomassa inicial da cenoura (29 DAA), sem, no entanto, prejudicar sua produção de raízes.
Cite: Furlan, R. G., Martins, J. F., Santos, J. I., & Alves, P. L.. (2016). Simulação do efeito residual da atrazine em cenoura. Horticultura Brasileira, 34(4), 584–587. https://doi.org/10.1590/S0102-053620160420