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Seletividade de formulações e doses de 2,4-D para cultivares de amendoim

Artigos

Autor: Oliveira et al.
Data: Novembro de 2021
Palavras-chave: Arachis hypogaeaL.;Herbicidas;Interferência;Intoxicação;Plantas daninhas.

Resumo:

A interferência de plantas daninhas na cultura do amendoim é um dos principais fatores limitantes do crescimento, desenvolvimento e produtividade da cultura. Em virtude disso, a busca por alternativas para o controle de plantas daninhas é necessária para realização do manejo da cultura. Desta forma, objetivou-se avaliar os efeitos fitotóxicos de diferentes formulações comerciais e doses de 2,4-D em genótipos de amendoim rasteiro. Os genótipos estudados foram: IAC-OL3, IAC-870, IAC-505 e IAC-OL4. Para isso, o experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em esquema fatorial 2 x 8 (formulações comerciais x doses). As doses isoladas de 2,4-D aplicadas foram: 0, 228, 456, 910 e 1370 g e.a. ha-1, aos 25 dias após a emergência (DAE), e as sequenciais foram: 114+228, 228+228, 228+456 g a.i. ha-1, aplicadas aos 25 e 40 DAE. A fitointoxicação foi avaliada visualmente aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação dos tratamentos (DAA). Aos 35 DAA foram determinados o comprimento da haste principal, número de ramos primários, comprimento do ramo primário mais desenvolvido e massa seca da parte aérea, raiz e total. Constatou-se que as plantas submetidas às maiores doses apresentaram intoxicação inicial alta. Além disso, observou-se comportamento morfológico diferencial entre os genótipos. Independente do tipo de formulação do herbicida (sal de colina e sal de amina), a aplicação de 2,4-D nas doses 228, 456, 114+128; 228+228 g e.a. ha-1 não foram fitotóxicas. Por outro lado, as doses 1370; 910 e 228+456 g e.a. ha-1 foram fitotóxicas para as cultivares estudados.